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Poderá o TDAH contribuir para uma menor esperança de vida?

03 de Março de 2025

Um estudo recente publicado no The British Journal of Psychiatry revelou que indivíduos com Transtorno do Défice de Atenção e Hiperatividade (TDAH) apresentam uma redução significativa na sua expectativa de vida. Especificamente, os homens com TDAH vivem, em média, menos 6,8 anos, enquanto as mulheres com a condição têm uma redução média de 8,6 anos na sua longevidade.


O TDAH é caracterizado por dificuldades em manter a atenção, impulsividade e hiperatividade. Estima-se que afete cerca de 2,8% da população global, embora muitos casos permaneçam por diagnosticar. Além dos sintomas principais, pessoas com TDAH frequentemente enfrentam desafios adicionais, como ansiedade, stress e depressão. Também estão mais suscetíveis a problemas de sono e ao uso indevido de substâncias, incluindo álcool.

Este estudo utilizou dados de cuidados primários de mais de 9 milhões de adultos no Reino Unido, recolhidos entre 2000 e 2019. Os investigadores descobriram que, além dos problemas de saúde mental, indivíduos com TDAH têm maior probabilidade de adotar comportamentos de risco, como fumar, consumir álcool em excesso e comer compulsivamente. Esses fatores contribuem para a redução da expectativa de vida observada.


É importante notar que o TDAH em si não é uma causa direta de mortalidade precoce. No entanto, os sintomas associados, como impulsividade, podem levar a acidentes de viação, uso de substâncias e outros comportamentos de risco que afetam negativamente a longevidade.


Especialistas enfatizam a necessidade de gerir eficazmente os sintomas do TDAH através de cuidados médicos adequados e terapias comportamentais. No entanto, o acesso ao tratamento pode ser um obstáculo, tornando crucial a intervenção precoce para evitar situações potencialmente fatais.


Este estudo destaca a importância de um diagnóstico e tratamento adequados para o TDAH, visando melhorar a qualidade e a expectativa de vida dos indivíduos afetados.

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