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Aumento do Acesso a Tratamentos para Doenças Inflamatórias Intestinais

28 de Novembro de 2024

Uma notícia que traz alento a milhares de portugueses com doenças inflamatórias intestinais como a doença de Crohn e a colite ulcerosa: a partir de agora, os hospitais privados podem prescrever medicamentos biológicos comparticipados para estas doenças. Esta medida, fruto de uma longa luta de pacientes e profissionais de saúde, representa um avanço significativo no acesso a tratamentos eficazes e personalizados.

Durante anos, os pacientes com estas doenças enfrentaram uma desigualdade no acesso a tratamentos, uma vez que apenas os gastrenterologistas do Serviço Nacional de Saúde (SNS) podiam prescrever medicamentos biológicos. Esta situação gerava frustração e atrasos no início do tratamento, com consequências negativas para a qualidade de vida dos doentes.

Com a nova portaria do Ministério da Saúde, que alinha os tratamentos para doenças inflamatórias intestinais com outras áreas como a dermatologia e a reumatologia, os pacientes que são seguidos por médicos em hospitais privados podem agora aceder a estes medicamentos inovadores, que têm demonstrado grande eficácia no controlo da doença e na melhoria da qualidade de vida.

Esta medida traz inúmeros benefícios tanto para os pacientes como para o Serviço Nacional de Saúde:

  • Aumento do acesso a tratamentos: Mais pacientes poderão beneficiar de tratamentos eficazes e personalizados, o que se traduz numa melhoria significativa da sua qualidade de vida.
  • Diagnóstico e tratamento mais precoces: A possibilidade de iniciar o tratamento mais rapidamente após o diagnóstico permite evitar complicações e reduzir o impacto da doença na vida dos pacientes.
  • Alívio da pressão sobre o SNS: Ao permitir que os hospitais privados participem no tratamento destes doentes, alivia-se a pressão sobre o SNS, que poderá concentrar os seus recursos em outros doentes.
  • Maior eficiência: A possibilidade de escolher o médico e o hospital onde se quer ser tratado permite uma maior personalização do tratamento e uma maior satisfação dos pacientes.

Esta medida representa um passo importante na luta contra as doenças inflamatórias intestinais. No entanto, é fundamental continuar a trabalhar para garantir que todos os doentes tenham acesso aos melhores tratamentos disponíveis, independentemente do seu local de residência ou da sua capacidade financeira.

A investigação continua a avançar e novas terapias estão a ser desenvolvidas. É crucial que os sistemas de saúde se adaptem rapidamente a estas novas realidades, garantindo que os pacientes possam beneficiar dos avanços científicos de forma equitativa e oportuna.

Com esta nova medida, os pacientes com doença de Crohn e colite ulcerosa podem encarar o futuro com mais esperança, sabendo que têm acesso a tratamentos que lhes permitem viver uma vida mais plena e saudável.

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